terça-feira, 3 de novembro de 2009

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Carmen Miranda

Carmen Miranda foi uma cantora e atriz luso-brasileira. Sua carreira artística transcorreu no Brasil e Estados Unidos entre as décadas de 1930 e 1950. Trabalhou no rádio, no teatro de revista, no cinema e na televisão. Chegou a receber o maior salário até então pago a uma mulher nos Estados Unidos. Seu estilo eclético faz com que seja considerada precursora do tropicalismo, movimento cultural brasileiro surgido no final da década de 1960.

Seu grande sucesso veio a partir de 1930, quando gravou a marcha "Pra Você Gostar de Mim" ("Taí") de Joubert de Carvalho. Antes do fim do ano, já era apontada pelo jornal O País como "a maior cantora brasileira". Em 1933 ajudou a lançar a irmã Aurora na carreira artística. No mesmo ano, assinou um contrato de dois anos com a rádio Mayrink Veiga para ganhar dois contos de réis por mês. Foi a primeira cantora de rádio a merecer contrato, quando a praxe era o cachê por participação. Logo recebeu o apelido de "Cantora do It". Em 30 de outubro realizou sua primeira turnê internacional, apresentando-se em Buenos Aires. Voltou à Argentina no ano seguinte para uma temporada de um mês na Rádio Belgrano.

A carreira nos Estados Unidos e o começo da consagração

Em 29 de maio de 1939 Carmen estreou no espetáculo musical "Streets of Paris", em Boston, com êxito estrondoso de público e crítica. As suas participações teatrais tornaram-se cada vez mais famosas. Em 5 de março de 1940, fez uma apresentação perante o presidente Franklin D. Roosevelt durante um banquete na Casa Branca. Em 10 de julho de 1940 retornou ao Brasil, onde foi acolhida com enorme ovação pelo povo carioca. No entanto, em uma apresentação no Cassino da Urca com a presença de políticos importantes do Estado Novo, foi apupada pelos que a consideravam "americanizada". Entre os seus críticos havia muitos que eram simpatizantes de correntes políticas contrárias aos Estados Unidos.

Dois meses depois, no mesmo palco, Carmen foi aplaudida entusiasticamente por uma platéia comum. No mesmo mês gravou seus últimos discos no Brasil, onde respondeu com humor às acusações de ter esquecido o Brasil e ter-se "americanizado". Em 3 de outubro, voltou aos Estados Unidos e gravou a marca de seus sapatos e mãos na Calçada da Fama do Teatro Chinês de Los Angeles. Entre 1942 e 1953 atuou em 13 filmes em Hollywood e nos mais importantes programas de rádio, televisão, casas noturnas, cassinos e teatros norte-americanos. A Política de Boa Vizinhança, implementada pelos Estados Unidos para buscar aliados na Segunda Guerra Mundial, incentivou a imigração de artistas latino-americanos. Apesar de ter chegado nos Estados Unidos antes da criação da Política de Boa Vizinhança, Carmen Miranda sempre foi identificada como a artista de maior sucesso do projeto.

A morte nos EUA

Retornou para os Estados Unidos em 4 de abril de 1955. Imediatamente começou com as apresentações. Fez uma turnê por Cuba e Las Vegas entre os meses de maio e agosto e voltou a usar barbitúricos. No início de agosto, Carmen gravou uma participação especial no programa televisivo do comediante Jimmy Durante. Durante um número de dança, sofreu um ligeiro desmaio, desequilibrou-se e foi amparada por Durante. Recuperou-se e terminou o número. Na mesma noite, recebeu amigos em sua residência em Beverly Hills, à Bedford Drive, 616. Por volta das duas da manhã, após beber e cantar algumas canções para os amigos presentes, Carmen subiu para seu quarto para dormir. Acendeu um cigarro, vestiu um robe, retirou a maquiagem e caminhou em direção à cama com um pequeno espelho à mão. Um colapso cardíaco fulminante a derrubou morta sobre o chão. Seu corpo foi encontrado pela empregada na mesma noite. Tinha 46 anos.

Fonte: Wikipédia

Trabalho feito por:

- Juliana

- Gustavo

- Níkolas

- Mateus

Brasil e a Segunda Guerra Mundial

Walt Disney e o Brasil



Zé Carioca é o apelido do papagaio José Carioca, criado no começo da década de 40 pelos estúdios Walt Disney em uma turnê pela América Latina, que fazia parte dos esforços dos Estados Unidos para reunir aliados durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Historicamente esse esforço na América Latina foi chamado de "Good Neighbor Policy" ou Política da Boa Vizinhança.

Zé Carioca teria sido criado pelo próprio Walt Disney dentro do Copacabana Palace Hotel. O desenhista disse que amou tanto o Rio de Janeiro, que tinha que deixar um presente para os cariocas. Hoje o Zé Carioca é mais do que um personagem ou mascote carioca, é um elo entre a Walt Disney World e o Brasil.
Em sua passagem pelo Brasil, uma das coisas que chamou a atenção de Walt Disney foi o inesgotável repertório de piadas de papagaio que circulavam pela rua. Daí a inspiração para a criação do personagem como um papagaio antropomórfico, que deveria representar o estereótipo do brasileiro (em especial o do Rio de Janeiro, cartão postal do Brasil até hoje).

Cinema
O papagaio José Carioca (vulgo Zé Carioca) foi criado para o filme Alô, amigos (Saludos Amigos), de 1942, lançado nos EUA no ano seguinte pela Disney. Antes do lançamento americano tiras de jornais foram publicadas com as aventuras do Zé Carioca.
O filme era dividido em quatro partes e mostrava a América do Sul, na qual o Zé ciceroneava Pato Donald na sua visita ao Brasil: apresentou ao pato ianque a cachaça e o samba. O filme foi criado a partir de dados coletados numa visita de artistas dos Estúdios Disney – entre eles o próprio Walt Disney – à América do Sul (que é mostrada em flashes durante o filme).
Os esforços americanos não se limitavam ao Brasil, assim alguns personagens foram criados para um número de países latinos:
Gauchinho Voador, representante da Argentina;
Panchito, representante do México;
"Jose" Carioca, o querido papagaio, representante do Brasil.
Dois anos depois, Zé Carioca apareceu novamente em outra produção destinada à América Latina: "Os três cavaleiros" (The three caballeros/Los tres caballeros). A parte brasileira, intitulada "Você já foi à Bahia?", mostra Zé Carioca na companhia do Pato Donald e do galo Panchito, desta vez na Bahia, numa seqüência que mistura desenho com atores reais (destaque para a participação da cantora Aurora Miranda, irmã da célebre Carmen Miranda).
Neste filme, Zé Carioca e Donald ainda se juntam ao galo mexicano Panchito Pistoles em uma viagem pelo México a bordo do tapete voador deste último.
Uma curiosidade cinematográfica sobre Zé Carioca é a confusão que se faz entre ele e o papagaio jurado em Alice no País das Maravilhas.

Fonte: wikipedia

Postado por:

Anna Laura

Carlos

Felipe

Alex

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O Brasil na Segunda Guerra Mundial

"A cobra vai fumar” e “Senta a pua!”, slogans que incentivaram
os militares brasileiros na Segunda Guerra Mundial".


A modesta participação brasileira na Segunda Guerra pode no geral ser equiparada à do Japão na Primeira Guerra Mundial. Se de um lado, em termos numéricos e táticos, os brasileiros tiveram no segundo conflito mundial uma participação maior na causa aliada que os japoneses três décadas antes, por outro lado os japoneses, entre as décadas de 1920 e 1930, souberam capitalizar melhor política e estrategicamente a nível internacional sua participação no conflito de 1914-18.


Embora estivesse sendo comandado por um regime ditatorial simpático ao modelo fascista (o Estado Novo), o Brasil acabou participando da Guerra junto aos Aliados. À adesão por parte do Brasil aos compromissos da Carta do Atlântico foi de fundamental importância para que o governo brasileiro se alinhasse com os Estados Unidos e consequentemente a causa aliada a partir de Pearl Harbor, igual e respectivamente foram: a progressiva impossibilidade a partir do final de 1940 de manter relações comerciais estáveis e efetivas com estes países devido a pressão naval britânica e posteriormente americana exercida contra os mesmos e a chamada política de boa vizinhança levada a cabo pelo então presidente Roosevelt, que entre outros incentivos econômicos e comerciais financiou a construção de uma gigantesca siderúrgica, a CSN. Em 1942, os Americanos instalaram bases aero-navais ao longo da costa Norte-Nordeste brasileira, sendo a base militar no estado do Rio Grande do Norte, a principal dentre estas. Bases às quais os militares brasileiros tinham acesso restrito e controlado. Somente devido à pressão popular é que se deveu a declaração de guerra à Alemanha nazista e à Itália fascista em agosto de 1942, após meses de torpedeamento de navios mercantes brasileiros. Decidiu o governo brasileiro desmobilizar a FEB oficialmente ainda em solo italiano. A seus membros, no retorno ao país, foram impostas restrições, os veteranos não militares (que deram baixa ao retornar) foram proibidos de utilizar em público condecorações ou peças do vestuário expedicionário, enquanto os (veteranos militares) profissionais foram transferidos para regiões de fronteira ou distantes dos grandes centros. No entanto, a participação do Brasil na guerra e a forma como a mesma se desenrolou contribuíram decisivamente para o fim do regime do Estado Novo, como já sinalizava o Manifesto dos Mineiros em 1943.


Fonte

Feito Por:
Gabriel Lobato
Mayra Thaís
Pedro Ernane
Fábio Silva

Ataques alemães ao litoral brasileiro


Devido ao ataque de submarinos alemães à cinco návios brasileiros em nosso litoral Vargas pressionado pela opinião pública declara guerra às forças do Eixo (Alemnha, Itália e Japão).




Manifestações contra as Forças do Eixo.



"Enquanto o sol de 15 de agosto de 1942 começava a mergulhar no oceano Atlântico, o navio Baependy, que deixara Salvador com destino a Recife, aproximava-se do farol do rio Real, perto de Maceió. Os 233 passageiros, a maioria deles militares do Exército, já haviam jantado. Ao lado dos 73 homens da tripulação, os viajantes celebravam naquele momento o aniversário do imediato Antônio Diogo de Queiroz. Rá. Tim. Bum! Repentinamente, um estampido abala a embarcação. O relógio apontava exatamente 19h12 quando um torpedo lançado por um submarino alemão U-507 atingiu o Baependy. Dois minutos depois, com outro torpedo no casco, o barco foi a pique. 215 passageiros e 55 tripulantes mortos.


Responsáveis pela postagem:
Isadora
Leonardo Ribeiro
Lucas Francisco0
Pedro Viegas

sábado, 23 de maio de 2009

Segunda Guerra Mundial: O ataque nuclear ao Japão

O final da Segunda Guerra Mundial foi marcado por momentos trágicos, como os ataques com bombas atômicas sobre o território japonês, levando aquela nação asiática a assinar o armistício.

Nesta postagem contaremos com a colaboração de Patrícia Mizutani. Ela e o marido vivem no Japão e recentemente visitaram a cidade de Hiroshima, que juntamente com Nagasaki, foram alvos das bombas norte-americanas. O relato de Patrícia sobre esta viagem foi postado originalmente em um fórum do curso promovido pela EADVirtual, onde participamos do curso de formação de Tutores em Educação a Distância. Aqui o reproduzo na ínteggra.

Siga as orientações e registre em seu caderno suas observações sobre este tema. Realizaremos um debate em sala de aula, quando também encaminharei à turma uma proposta de projeto.
Gostaria que vocês deixassem um comentário sobre a atividade, ok?
Então, vamos lá!

Desde já, quero agradecer a Patrícia pela gentileza em colaborar conosco.


" Oi pessoal,
Quero compartilhar com vocês , neste espaço de descontração e convívio on line, uma viagem que fiz a 15 dias atrás para a cidade de Hiroshima - muito conhecida ,mundialmente ,por ter sido atingida pela primeira bomba-atômica em execução no planeta.

Fiquei muito emocionada com os monumentos e homenagens aos falecidos com o acontecimento.
A cidade está envolvida por uma "atmosfera" voltada para o sofrimento e indgnação causados pelo final da Segunda Guerra Mundial.


Em 06-08-1945 , às 08:15h , a cidade parou com o grande estrondo devastador que destruiu tudo aos redores em questão de segundos.

Clique sobre o relógio e veja mais imagens da cidade após o ataque.

Ao ouvir depoimentos transmitidos no Museu da bomba atômica de Hiroshima ; assistir vídeos sobre o ato ; ver objetos ,vestimentas e pertences da população que foram encontrados e guardados para demonstrar o tamanho do desastre ; refletir sobre as fotos dos sobreviventes "pedindo"socorro e cuidados médicos ; e a vasta lista do cadastro dos mortos com esta ação ; destaco este texto para ilustrar o que senti nesta viagem :

Simulação do ataque à Hiroshima produzido pela TV inglesa.


Como alegação do porque do uso das bombas, o governo americano afirmou serem a única forma de acabar com a guerra rapidamente. A opinião pública aceitou a desculpa. Mas com alguns anos passados, muito veio à tona.

Muitas fontes militares afirmam que poucos dias antes do ataque nuclear, o governo japonês tentava negociar um cessar fogo. Todas as tentativas de restabelecer a paz foram ignoradas pelos americanos. As ordens do Governo Americano aos seus comandantes no Pacífico eram de ignorar qualquer tentativa de diálogo por parte do Japão. O motivo de tudo isso era dar tempo para que a bomba nuclear fosse usada (já cai por terra o argumento americano sobre a necessidade do uso da bomba). Neste ponto o que estava faltando era apenas a decisão sobre onde jogar a bomba. Os planos iniciais eram de detonar a bomba em uma localidade desabitada ou ainda sobre o mar. Entretanto estes planos foram vetados sob o seguinte argumento: "A bomba é uma arma. Só será comprovadamente eficiente quando matar japoneses". A escolha da cidade tomou como critérios uma população mínima que a cidade deveria possuir, e esta não ter sido ainda bombardeada. O objetivo de escolher uma cidade intacta era para melhor avaliar os efeitos destrutivos da bomba sobre uma população que não esperava um ataque.

Esta experiência americana teve como saldo centenas de milhares de mortes. Entretanto o uso da bomba era comprovadamente desnecessário. O único motivo que fez com que os americanos usassem a bomba foi se mostrarem ao mundo. Mostrarem para Stalin, que os EUA eram a maior potência no mundo e que tinham o poder supremo. Como resultado, um temido conflito pelo território japonês entre americanos e soviéticos não ocorreu. No final, mais que marcar o fim da 2ª Guerra Mundial, a detonação das armas nucleares foi o início da guerra fria. Uma guerra entre dois oponentes realmente covardes, que mantiveram o mundo sob ameaça de um extermínio nuclear durante décadas.



Este monumento é conhecido como "Domo". O que sobrou da prefeitura da cidade após a explosão.Os japoneses preservaram do jeito que estava após a bomba e fica bem no centro de Hiroshima.É um dos lugares mais visitados pelos turistas do mundo todo.

Visite o Museu Virtual de Hiroshima clicando na imagem abaixo.

A cidade mostra de forma "desafiadora" o antes e depois da bomba atômica.Um passado de muita tristeza e sofrimento , mas que uniu os sobreviventes e todo o povo japonês para socorrer e ajudar os sobreviventes na reconstrução da cidade e de suas vidas ...Um presente de prosperidade e resgate das tradições regionais , já que a cidade foi reconstruída em menos de 60 anos e que cidade!!!Linda ...Um cenário que envolve modernidade , progresso e paisagens naturais belíssimas.Um futuro promissor , no qual a "LUTA" pela PAZ é intensa e contínua :




Eu e meu marido fomos à Hiroshima de "Shinkansen" , o "Trem-bala mais rápido do JP.Só falta VOAR !

Clique no trem bala e embarque em uma viagem por Hiroshima.

domingo, 19 de abril de 2009

A Crise de 1929

Olá pessoal,
estamos estudando sobre o "Período Entre-Guerras" e um dos acontecimentos mais importantes deste período foi a "Crise de 1929". Como esta crise se desenvolveu? O que foi feito para tentar suprá-la? Clique na imagem abaixo e entenda melhor os detalhes desta terrível crise.

domingo, 22 de março de 2009

A Primeira Guerra Mundial


Quem eram os homens que lutaram na Primeira Guerra Mundial ? O que pensavam sobre a guerra ? Como era seu cotidiano na frente de batalha ? Tinham esposas, filhos, parentes ?

Conheça um pouco mais sobre estes anônimos soldados que lutaram e morreram nesta guerra. Clicando no selo acima você terá acesso a fragmentos de cartas escritas pelos combatentes.

Assista um vídeo sobre a batalha de Somme (1916), uma das mais sangrentas deste conflito.


Fonte:You Tube


Em seguida Leia o texto abaixo, é um fragmento de um clássico da literatura mundial e relata os horrores da Primeira Guerra, pelo olhar de um soldado.

Em 1929 era publicado, na Alemanha, o livro Nada de Novo no Front de Eric Maria Remarque. Trata-se de uma obra condenatória dos horrores da Primeira Guerra Mundial, escrita por um homem que serviu no exército alemão, tendo sido, inclusive, seriamente ferido. Remarque viu de perto o morticínio das trincheiras e seu livro exerceu profunda influência sobre o pensamento pacifista. Basta lembrar que foi proibido, na Alemanha, quando os nazistas assumiram o poder.

Os trechos selecionados procuram enxergar a guerra por um outro viés, através da ótica de quem esteve no front, ameaçado permanentemente pela destruição e pela morte. O autor, na dedicatória, fala às gerações futuras: "Este livro não pretende ser um libelo nem uma confissão: apenas procura mostrar o que foi uma geração de homens que, mesmo tendo escapado às granadas, foram destruídos pela guerra."

Através do relato do soldado Paul Bäumer toma-se contato não apenas com os horrores da guerra mas, também, com os sonhos e esperanças frustradas de toda uma verdadeira "geração perdida".

Estamos no outono. Dos veteranos, já não há muitos. Sou o último dos sete colegas de turma que vieram para cá.

Todos falam de paz e armistício. Todos esperam. Se for outra decepção, eles vão se desmoronar. As esperanças são muito fortes; é impossível destruí-las sem uma reação brutal. Se não houver paz, então haverá revolução.

Tenho catorze dias de licença, porque engoli um pouco de gás. Num pequeno jardim, fico sentado o dia inteiro ao sol. O armistício virá e breve, até eu já acredito agora. Então iremos para casa.

Neste ponto meus pensamentos param e não vão mais adiante. O que me atrai e me arrasta são os sentimentos. É a ânsia de viver, é a nostalgia da terra natal, é o sangue, é a embriaguez da salvação. Mas não são objetivos.

Se tivéssemos voltado em 1916, do nosso sofrimento e da força de nossa experiência poderíamos ter desencadeado uma tempestade. Mas se voltarmos agora estaremos cansados, quebrados, deprimidos, vazios, sem raízes e sem esperanças. Não conseguiremos mais achar o caminho.

E as pessoas não nos compreenderão, pois antes da nossa cresceu uma geração que, sem dúvida, passou estes anos aqui junto a nós, mas que já tinha um lar e uma profissão, e que agora voltará para suas antigas colocações e esquecerá a guerra... e depois de nós crescerá uma geração semelhante à que fomos em outros tempos, que nos será estranha e nos deixará de lado. Seremos inúteis até para nós mesmos. Envelheceremos, alguns se adaptarão, outros simplesmente se resignarão e a maioria ficará desorientada: os anos passarão e, por fim, pereceremos todos.

Mas talvez tudo que penso seja apenas melancolia e desalento que desaparecerão quando estiver de novo sob os choupos e ouvir novamente o murmúrio das suas folhas. É impossível que já não existam a doçura que fazia nosso sangue se agitar, a incerteza, o futuro com suas mil faces, a melodia dos sonhos e dos livros, os sussurros e os pressentimentos das mulheres. Tudo isso não pode ter desaparecido nos bombardeios, no desespero e nos bordéis. Aqui as árvores brilham, alegres e douradas, os frutos das sorveiras têm matizes avermelhados por entre a folhagem; as estradas correm brancas para o horizonte, os rumores de paz fazem as cantinas zumbirem como colméias.

Levanto-me.

Estou muito tranqüilo. Que venham os meses e os anos, não conseguirão tirar mais nada de mim, não podem me tirar mais nada. Estou tão só e sem esperança que posso enfrentá-los sem medo. A vida, que me arrastou por todos estes anos, eu ainda a tenho nas mãos e nos olhos. Se a venci, não sei. Mas enquanto existir dentro de mim - queira ou não esta força que em mim reside e que se chama eu -, ela procurará seu próprio caminho.

Tombou morto em outubro de 1918, num dia tão tranqüilo em toda a linha de frente que o comunicado se limitou a uma frase: "Nada de novo no front".

Caiu de bruços e ficou estendido, como se estivesse dormindo. Quando alguém o virou, viu-se que ele não devia ter sofrido muito. Tinha no rosto uma expressão tão serena que quase parecia estar satisfeito de ter terminado assim.

REMARQUE, Erich Maria. Nada de novo no Front. In: MARQUES, Adhemar, BERRUTI, Flávio, MOURA, Ricardo. História Contemporânea. São Paulo: Contexto, 1990.



O ex-Beatle Paul McCartney, compôs Pipes of Peace , que foi lançada em 1983. A letra fala da paz e do amor como soluções de nossos problemas e o vídeo recria um cenário da Primeira Guerra Mundial


Fonte: You Tube

Curiosidade:

As aventuras de Willian Henry Bonser Lamin , um soldado britânico que serviu durante a Primeira Guerra Mundial, estão prendendo a atenção de milhares de internautas que seguem suas correspondências em um blog criado pelo seu neto.

Que tal desenvolvermos uma atividade envolvendo a História e Língua Inglesa? Fica aí o convite.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Os Aspectos Econômicos do Mundo Atual

Olá Pessoal,

Iniciamos o ano letivo estudando o tema "Aspectos Econômicos do Mundo Atual", título do primeiro capítulo de nosso livro didático de História. Sabemos também que o mundo passa por uma grave crise econômica que teve inicio nos Estados Unidos da América do Norte e se espalha pelo mundo,gerando al´m de problemas econômicos, sérios problemas sociais. Nesta postagem vamos procurar entender melhor o que está acontecendo com a economia mundial e também como os governo, grandes capitalistas e a sociedade civil estão buscando solucionar este problema.

Clique nas imagens abaixo para ter acesso à matérias jornalísticas sobre a origem da crise econômica mundial atual e seus desdobramentos. Registre em seu caderno o que você entendeu sobre este assunto.


Governates e grandes capitalistas se reúniram na cidade de Davos, Suiça, durante o Fórum Econômico Mundial, para discutirem as estratégias que deverão ser adotadas para combater a atual crise econômica mundial. Clique na próxima imagem e saiba o que foi discutido no Fórum Econômico Mundial 2009. Registre em seu caderno as informações que achar importante sobre este tema. Lembre-se, seus registros lhe serão úteis para se preparar para um debate em sala de aula.



Se em Davos, a elite econômica mundial se reune para tratar de assuntos de seu interesse, no Brasil se realizou o Fórum Social Mundial na cidade de Belém, capital do estado do Pará, região amazônica. Os objetivos do Fórum Social Mundial é buscar alternativas para o modelo econômico capitalista. Saiba sobre o que foi discutido no Fórum Econômico Mundial 2009 clicando na próxima imagem.



A atual crise econômica mundial pode afetar a economia brasileira podendo ter consequências sociais graves. Saiba como a crise econômica poderá afetar a economia brasileira e a vida dos brasileiros clicando a imagem abaixo:



segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Sejam todos bem-vindos!

Olá pessoal,
já não via a hora de recebê-los por aqui. Este espaço foi criado para que, juntos, possamos construir nosso conhecimento e compartilhar opiniões e experiências. Agora que chegamos à 8ª série novos conhecimentos nos serão apresentados,espero que todos possam tirar o melhor proveito das postagens que produziremos aqui.
Que tal convidar seus familiares e amigos para conhecerem este blog?

Sejam todos bem-vindos!
Abraços,

Prof. Licínio

Pois bem, gostaria de falar um pouco sobre o uso da internet.Todos nós adoramos navegar na rede, porém, existem perigos também no mundo virtual. Pessoas maliciosas aproveitam-se da ingenuidade das pessoas, especialmente das crianças, para enganá-las, por isso temos que ficar atentos.

Para nos ensinar a nos protegermos destas pessoas maliciosas muitas instituições gorvenamentais e não-governamentais estão promovendo o "DIA DA INTERNET SEGURA" 2009, no dia 10 de fevereiro.

Assista ao vídeo abaixo sobre o "DIA DA INTERNET SEGURA 2009"



Gostou do vídeo? Se você quiser ter mais informações sobre o
"DIA DA INTERNET SEGURA 2009",clique aqui.

Veja também o vídeo abaixo, sobre o uso responsável da internet.